polimento para tirar arranhões do vidro de relógios, é para aqueles que são de #ACRILICOS#. Então vamos lá, primeiro pegue uma lixa d´agua 1200 não se preocupe ela é bem fina, umedeça a lixa e passe no vidro do relógio com movimentos circulares e depois que estiver feito isso passe uma flanela para limpar o vidro Agora passe uma lixa d´agua 2500 para polir após o lixamento, agora pegue uma pouco de massa de polir nº 2 (vende em casa de tintas) . Aplique uma pequena e fina camada no vidro e com ajuda de um pano bem macio limpo começe a esfregar em movimentos circulares, depois de feito isso é só retirar o produto com uma flanela e dar o lustre e pronto está o vidro sem riscos como novo !! ***Esse procedimento serve também para relógios totalmente feitos em Aço Inox como caixa e pulseiras, por exemplo Technos Skydiver.
Marcadores: RETIRAR RISCOS DE VIDRO EM ACRILICO
- Corte do vidro em círculo: etapa 1:
Vamos precisar de:
- Vidro normal,não serve temperado ou cristal;
- Cortador de vidro;
- Querosene para o cortador;
- Alicates;
- Caneta para retroprojetor;
- Molde de círculo;
- Luvas;
- Óculos de proteção.
Use um molde para o círculo:
Aqui eu tenho um molde de círculo feito no papel com compasso.
Mas você pode utilizar qualquer coisa: um copo, uma moeda, um vaso para cortar seus círculos. Como preferir.
Separe o material necessário e vamos à prática!
Risque o molde do círculo no vidro com o retroprojetor.
Antes de cortar qualquer formato de molde no vidro, o ideal é separá-lo do resto da placa, para evitar possíveis quebras.
Para isso, separe o cortador com querosene em seu interior e com a tampa desrrosqueada, separe também a régua.
Posicione a régua no lugar onde deseja cortar.
Encoste o cortador na régua, segure firme e corra o cortador rente à régua.
Para frente ou para trás, como você se sentir melhor.
"Só não vá e volte no mesmo lugar"
Faça todo o trajeto de uma vez, exercendo pressão média.
Então segure firmemente o vidro com o corte virado para cima.
Posicione as mãos rentes ao corte, perto da borda do vidro e quebre para baixo.
Use luvas.
Você também pode usar o alicate para fazer a quebra.
Se estiver sobrando vidro em outros lados do molde, corte também como aprendemos anteriormente.
Se quiser, você pode tirar também os quatro cantos de vidro.
- Corte do vidro em círculo: etapa 2:
Vamos cortar o círculo em quatro partes: quatro quartos.
Posicione o cortador na borda do vidro perto do primeiro quarto a ser cortado.
Corra o cortador de uma borda à outra, por dentro do risco do primeiro corte.
Segure o vidro com a mão firme, sempre, com o corte virado para cima.
Dê algumas batidinhas leves na parte de baixo do vidro, onde você fez o corte, com a ponta do cortador onde fica a tampa, para tirar a tensão do vidro.
Coloque o alicate rente ao início do corte e quebre para baixo.
Se a parte de fora quebrar não tem problema.
Vamos cortar a segunda parte da mesma maneira da primeira, correndo com o cortador de borda a borda, por dentro do risco.
Quebre o segundo quarto do corte do círculo como aprendemos.
Proceda da mesma maneira com o corte do terceiro quarto do círculo.
Corte do vidro em círculo, etapa 3:
Quebre os pequenos pedaços de excesso de vidro que sobraram no círculo.
Só se forem bem pequenos.
Se você não conseguir cortar tudo em 4 cortes, faça quantos cortes forem necessários, sem pressa.
E aqui está o nosso círculo de vidro pronto. Fácil, fácil.
Marcadores: COMO CORTAR VIDRO EM CIRCULO PARA RELOGIOS
Geralmente, o principal defeito de um relógio usado, levado a conserto, consiste na penetração de pó ou sujeira no mecanismo. Podemos afirmar, sem exagero, que noventa por cento dos casos de paradas intermitentes ou definitivas do mecanismo se deve à penetração de pó ou sujeira. A penetração de água e umidade é, também, frequente nos relógios que apresentam defeito em seu funcionamento. Por esse motivo, para se alcançar bom êxito em reparo de reló¬gios, é importante saber executar os serviços de desmontagem e montagem do mecanismo com rapidez, pois disso resultará um nível de produção bastante compensador.
Com a penetração de poeira no mecanismo, verifica-se o empastamento de óleo nas peças, que resultam defeitos no funcionamento.
A entrada de pó e outras sujeiras, como a penetração de água e umidade, é inevitável, com o uso esta é a razão por que uma grande percentagem dos relógios levados a conserto apresentam um único defeito: falta de limpeza no mecanismo.Os ponteiros roçam entre si ou esbarram no vidro do mostrador, travando o mecanismo.
0 mostrador está solto, esbarrando nos ponteiros.
0 óleo está empastado pela penetração de pó, sendo necessária a limpeza do mecanismo.
Os pivôs apresentam sinal de ferrugem, sendo necessário poli-los.
Os ponteiros resvalam no eixo, sendo necessário apertar os furos.
A corda desliza no tambor e o relógio anda um pouco e, em seguida, pára.
A catraca ou "cliquet" está gasta ou se quebrou, não detendo a roda do tambor.
cabelo está enferrujado,
0 cabelo esbarra na roda do centro.
A ferrugem invadiu o mecanismo.
A corda foi mal colocada ou substituída por uma de medida maior, o que faz com
que não se desenvolva corretamente no tambor.
A corda foi emendada e ficou demasiadamente curta.
A mola está suja ou completamente sem óleo, o que faz com que não se desen-
volva corretamente no tambor.
A mola do "cliquet" está com defeito ou quebrada.
Rubis soltos ou mancais desgastados, conforme o relógio funcione a rubis ou a
mancais na platina.
O parafuso do "tirette" está solto e, ao puxar pela coroa, para acertar as horas,
a "tiger" escapa e sai do mecanismo de carga.
Dentes do tambor da corda gastos, tortos ou quebrados.
Eixos ou pivôs tortos.
Pivôs soltos ou gastos.
Pinhão gasto, torto ou enferrujado.
Rubi da âncora quebrado.
Pinos da âncora gastos, nos relógios do sistema Roskopf ou despertadores.
"Chaussée" solto prendendo a roda minutaria.
Desgaste ou amolgamento do furo do tambor.
Contra-pivô solto.
Elipse do platô quebrada ou com defeito.
Pitão esbarrando no cabelo.
Terminal do espiral esbarrando no balanço.
Virola solta.
Platô solto.
Última espira do cabelo fora do registro.
Parafusos da caixa soltos.
Parafuso do mecanismo solto.
Marcadores: DEFEITOS PROVÁVEIS DE UM RELÓGIO
Troca de pulseiras
Conhecendo um mecanismo Miota

A máquina miota é um mecanismo de bom funcionamento nos relógios populares,pois ela é uma máquina de ótima qualidade o que garante um melhor funvionamento e uma maior durabilidade do relógio de pulso.
vamos conhecer as peças que compoem um mecanismo miota.
1-placa metálica
2-placa circuito impresso
3-bobina
4-terminal baterias
5-platina
6-suporte plástico
7-base do pinhão
8-suporte rodas dentadas
9-alavanca
10-chassi
11-suporte plastico
12-parafuso fixaxão
13-pinhão
14-pinhão de transmissão
15-roda canon
16bateria
17-parafuso fixaxão
Marcadores: Componentes de um mecanismo Miota

O VIDRO ESTÁ QUEBRADO
para se trocar o vidro do relógio,é aconselhável retirar antes a máquina do relógio.Após a retirada da máquina,retire o vidro quebrado,limpe a caixa em volta onde vai ser colocado o vidro.Messa vários tamanhos de vidros até achar o tamanho mais adequado a caixa ,passe em volta do local onde é encaixado o vidro um pouco de cola epox ou aradilte,e em seguida encaixe o vidro sem aperta-lo.deixe secar e torne a montar o relógio dentro da caixa.
Marcadores: Reparar defeitos no mecanismo Miota
O MECANISMO T 200
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O MECANISMO T 200
o mecanismo t 200 - t205 - t 480 são basicamente os mesmos variando mais o formato,porém com o mesmo funcionamento.Falaremos apenas das partes mais importantes para o relojoeiro,as que podem apresentar defeitos e como reparar os mais comuns.
O digital funciona porém os ponteiros estão parados
retire o mecanismo do relógios de dentro da caixa e coloque no descanso de máquina .desmonte o mecanismo e faça a limpeza das engrenagens com uma pincel pequeno e benzina. Cuidado ao jazer a limpeza das engrenagens para não deixar as peças pois poderão se perderem por que são muito pequenas no tamanho.
Os ponteiros funcioman porém o digital está apagado
neste caso deve ser feita a troca do display,que pode ser adquirido separadamente.
Os ponteiros estão parados e o digital está apagado
neste caso deve ser feita a troca de todo o mecanismo,se você já tiver tentado todas as possibilidades de conserto. (o mecanismo t200 pode ser adquirido em lojas do ramo )
o relógio aqua digital é um mecanismo extremamente simples , por se tratar de um mecanismo eletrônico é composto de poucas peças:uma caixa plástica ,uma placa de circuito impresso,display,borracha do display,placas metálicas para acerto das horas.
Os defeitos mais comuns do relógios aqua são:
A bateria foi trocada porém o relógio não funciona.
nesse caso faça a limpeza da placa com pincel molhado na benzina,principalmente no local das pilhas.Geralmente ali costuma acumular oxidação criando uma crosta escura ,devido a vazamento do ácido da bateria. Se ainda assim não funcionar faça a troca da placa do circuito impresso e das baterias.
Marcadores: MECANISMO T200-T205
como faço pra tirar o pino da pulseira do relogio tecnet,
se você observar a máquina do seu relógio, geralmente a maquina do Tecnet é preta e plástica ,como a da foto, verá que existe um furinho impresso bem onde indica a seta vermelha aperte ali com a ponta de um alfinete ou de uma pinça de relojoeiro e segure a coroa com a ponta dos dedos, puxando levemente,e perceberá que ela se solta.
retirada a tiger,segure-a com um alicate e distorça a coroa até desenroscar totalmente da tiger,ou até a distancia que desejar.
Se tratando a maquina Miota o princípio é o mesmo
para retirar o pino da pulseira basta introduzir a ponta de uma chave de fenda de relojoeiro fina o mais perto da ponta do pino possivel fazendo pressão no sentido puxando(empurrando).geralmente os pinos em bom estado saem facilmente,porém tome cuidado ao manipular ferramentas para não perfurar ou cortar os dedos,pois como disse ,retirar os pinos exige um pouco de prática.
Marcadores: RETIRANDO TIGE DO RELOGIO
Se não for não for possivel conseguir um despertador usado e de preferencia antigo,podemos treinar em alguns relogios velhos de pulso ou de bolso.
uma coisa pode ter certesa,foi por este caminho que a maioria dos relojoeiros começaram suas carreiras de relojoeiro.
a montagem do despertador porem voce ao iniciarmos devemo juntar primeiro as duas platina efixar um puco um parafuso em dois cantos daplatina e começar aencaixa as rodas em seus devido mancais(furos)e somente depois de todas no lugar apertamos definitivamente os parafuso da platina.
Marcadores: Desmontagem do despertador a corda
A parte mais interessante do novo cronógrafo ficava escondida da vista do usuário: o sistema de embreagem vertical. Trata-se de um sistema inventado pela manufatura suiça Pierce, em 1938. Esse sistema foi modificado e aprimorado pela Citizen em 1965. Embora a Seiko já possuísse um cronógrafo desde 1964, ela só usou esse sistema pela primeira vez no calibre 6139. A embreagem tem como função ativar e desativar a função do cronógrafo, acoplando e desacoplando o eixo central dos segundos do restante da rodagem principal.


----> Starting

Quando o ponteiro dos segundos completar uma volta, a alavanca que há na outra extremidade do eixo empurrará a roda do acumulador de minutos, através da roda intermediária do acumulador, que estando pressionada pelo seu jumper, avançará um dente, fazendo o ponteiro do acumulador mover-se uma unidade no mostrador.
Marcadores: Seiko Automatic Chronograph 6139
O relógio mecânico, como o próprio nome sugere, é o relógio que funciona mecanicamente, tanto na geração da energia que o move como na maneira como essa energia é transportada e usada. Desse modo, basicamente, o relógio mecânico se caracteriza pelo uso de uma corda, que gera a energia motriz; uma série de engrenagens, que transportam essa energia; e um elemento que controla a passagem do tempo. Todo relógio mecânico de pulso compartilha os mesmos elementos básicos. O primeiro deles é a corda. O segundo, o trem de engrenagens. No linguajar técnico, chamamos as engrenagens de rodas. O terceiro e último elemento básico é o escapamento, que é o órgão regulador, ou seja, aquele que efetivamente marca o tempo. O escapamento é a parte do relógio que envolve maior precisão, maior complexidade — e é também uma parte extremamente delicada. Dentro da categoria dos mecânicos, encontramos dois tipos de relógios mecânicos de pulso: o relógio a corda manual, e o automático (também chamado de corda automática). O relógio a corda manual é aquele que precisamos dar corda periodicamente (normalmente todos os dias), por meio da coroa, para que ele permaneça funcionando. Já o relógio automático é aquele cuja corda é dada automaticamente com o movimento do nosso pulso, por meio de um sistema que se utiliza de um peso que chamamos de massa oscilante ou rotor. Essa massa oscilante, pelo efeito da gravidade, tende a se manter parada, ou quase, enquanto o relógio se move com o nosso pulso. Esse movimento é transferido para a corda por meio de um grupo de engrenagens. Desse modo, a corda será constantemente carregada enquanto o relógio estiver em uso, não sendo necessário dar corda nele manualmente. Existe uma série de diferentes sistemas de carregamento automático que transfere esses movimentos do rotor para a corda, desde alguns bem simples até outros bastantes complexos. Esse tema será discutido em detalhes nas próximas edições.
Portanto, percebe-se que o relógio automático nada mais é que um relógio a corda comum, porém com um sistema que carrega sua corda por meio do movimento do nosso pulso. Apesar disso, a grande maioria dos relógios automáticos possui um sistema auxiliar de corda pela coroa. É importante lembrar que esse sistema é auxiliar, não tendo sido projetado para ser usado todos os dias, como num relógio a corda manual. Nos automáticos, esse sistema deve ser usado quando se pega o relógio completamente parado, aí sim, dá-se corda total pela coroa. Então, basta colocá-lo no pulso e usá-lo normalmente. O movimento do seu pulso se encarregará de carregá-lo constantemente. O movimento de um relógio mecânico automático O movimento e os rubis
Movimento é um dos termos que usamos para designar a máquina do relógio. Outro termo comum, mais usado tecnicamente, é calibre. Tal expressão surgiu porque, muito antigamente, os movimentos recebiam nomes que na verdade eram o seu diâmetro, expresso em linhas. Linha é uma antiga unidade de medida francesa que corresponde a 2,56 mm (mais exatamente, 2,255829 mm). Os movimentos recebiam nomes como 18’’’ (dezoito linhas), 12 ½’’’ (doze linhas e meia) etc. Essa medida ainda é bastante usada, especialmente pela indústria relojoeira suíça, embora raramente se use nomes de calibres baseados em seu diâmetro hoje em dia. Hoje é comum usar nomes normalmente baseados em números, com significado próprio, que normalmente só faz sentido para o próprio fabricante. No entanto, é comum que eles evoluam numérica e analogicamente de acordo com melhorias, modificações etc. Por exemplo, a ETA usa o nome 2824 para um dos seus calibres mais comuns, tendo também o calibre 2836, que é um “parente” do 2824 com algumas modificações e adições. Portanto, esse padrão de parentescos na nomenclatura é adotado pela maioria das indústrias nas mais diferentes partes do mundo.
O chassi do movimento do relógio é chamado de platina, ou mais especificamente, de platina principal. Nela vão parafusadas as pontes. O trem de rodagem fica de um lado da platina, que costumamos chamar de “frente” (apesar de, no relógio, este lado ficar virado para o fundo da caixa). Normalmente, do outro lado (o do mostrador), fica o sistema que comanda os estágios da coroa e o acerto dos ponteiros. Este sistema também é chamado de keyless.
Tanto a platina como as pontes recebem rubis, cuja finalidade é funcionar como mancais para os eixos das engrenagens, reduzindo o seu atrito e desgaste. Os rubis usados nos relógios são sintéticos, pois os naturais possuem imperfeições e porosidades que não são adequadas para o uso nos relógios. A superfície lisa do rubi reduz bastante o atrito nos pivôs (as pontas) dos eixos das engrenagens, bem como o desgaste nesses mancais, uma vez que são pedras extremamente duras. O rubi tem exatamente a mesma composição básica da safira. Na verdade, rubi e safira são a mesma pedra, mas com nomes diferentes por causa de sua coloração diferente. O rubi e a safira são os dois tipos de pedras que formam o grupo mineral dos corindon, sendo compostas, basicamente, de alumínio, na forma de óxido de alumínio (Al2O3), além de outros elementos em pequenas quantidades. Esses elementos é que conferem as cores características dessas pedras: o óxido de cromo é o responsável pela cor vermelha do rubi, enquanto o titânio e o ferro, além de outras substâncias, conferem diversas cores à safira, que pode ser encontrada em tons de verde, azul, rosa, laranja, amarelo, incolor etc. Sua dureza é 9 na escala Mohs (tanto o rubi como a safira), sendo 10 o diamante (escala que vai de 1 a 10). Embora incomum, usa-se também safira em vez de rubis nos relógios. Ao contrário do que se pensa, o número de rubis não atesta a qualidade de um movimento. Talvez ateste sua complexidade, mas definitivamente não sua qualidade. Durante as décadas de 1950 e 1960, empresas tiravam proveito desse pensamento adicionando rubis não-funcionais aos pontos mais inusitados do movimento, como na massa do rotor, no suporte do calendário, e em outros lugares, aumentando consideravelmente o número de rubis declarado no mostrador. Na década de 1970 surgiu uma norma ISO regulamentando o uso de rubis, proibindo que pedras não-funcionais fossem contadas. No entanto, a norma permite qualquer rubi que tenha funcionalidade, independentemente da questionabilidade de sua função. Assim, algumas marcas até hoje tiram proveito disso para usar rubis em pontos que, apesar de funcionais, têm uma discutível utilidade real. Não cabe à norma discutir essa utilidade, pois somente o fabricante que projetou aquele movimento pode julgá-la. Por isso, alguns relógios possuem mais rubis do que seria tecnicamente necessário — e como vimos, o número de rubis não declara, por si só, a qualidade de um movimento. Atualmente, usam-se rubis em quase todas as partes que sofrem atrito, por isso o número elevado de rubis em movimentos mais complexos, como cronógrafos. Mas também é necessário bom senso para tratar do assunto. Os movimentos atualmente usam, em média, algo entre 17 e 25 rubis. No geral, o mínimo aceitável para um movimento simples (a corda manual) de qualidade é entre 15 e 17 rubis. O escapamento tradicional, sozinho, necessita de 7 rubis. Porém, em raras ocasiões, é aceitável um número menor de rubis, em especial quando há necessidade de barateamento, e quando a durabilidade não é uma questão, como em movimentos para relógios militares. É comum movimentos de 7 rubis nesses casos, sendo as pedras utilizadas apenas para o escapamento, não para as rodas.
O mesmo não acontece com os automáticos. Como ele está sujeito a ser carregado constantemente, sem o nosso controle, a corda não pode ter um limite de carregamento. Por isso o ponto de contato entre a corda e o tambor não é totalmente fixo. Esse contato é feito por meio de uma brida deslizante. Apesar de ficar em grande atrito com a parede do tambor, quando atingido o limite de tensão da corda, a brida simplesmente desliza, aliviando a tensão na corda o suficiente, a fim de evitar sua quebra. O atrito da brida com a parede do tambor tem de ser bem calculado, de modo que permita que a corda possa ser completamente enrolada sem que a brida deslize antes disso, mas também que deslize antes de a corda atingir o limite de sua resistência mecânica. Por causa desse dispositivo, pode-se usar um relógio automático sem o risco de carregar excessivamente a corda. Nota-se isso quando se dá corda pela coroa nesse tipo de relógio, pois por mais que se gire a coroa, a corda nunca chega ao fim, graças à ação da brida deslizante.
Uma peça importante que faz parte do sistema de carga é o clique (ou clic). Sua função é fazer que a corda seja enrolada e mantenha-se assim, sem voltar. Isso se dá bloqueando a rachet, uma engrenagem que é conectada à árvore. Quando se dá corda, quem gira é a árvore, não o tambor, para que a corda se enrole em volta dela. Agora, para que ela não desenrole, o clique bloqueia o movimento da rachet, como uma catraca, por isso o som característico de quando damos corda num relógio. E assim, depois de dada a corda, é o tambor que girará para desenrolá-la, enquanto a árvore permanecerá parada. É uma peça simples e pequena, mas que sem ela o relógio simplesmente não funcionaria.
O tambor possui dentes que propelem a primeira roda do trem de engrenagens. Na verdade, ele é considerado a primeira engrenagem do sistema, e também é a que gira mais lentamente, dando em média uma volta completa em 6 horas. A duração da corda de um relógio de pulso é de 40 a 50 horas, variando bastante de marca para marca, de calibre para calibre. O trem de rodagem O trem de rodagem possui várias funções. A principal delas é transmitir a força da corda para o escapamento. Uma roda completa é composta por uma engrenagem, um pinhão e um eixo. Normalmente o pinhão recebe a força da roda anterior, e a engrenagem transmite a força para o pinhão da roda seguinte, no sentido do caminho das forças. Em teoria, o tambor de corda poderia se conectar diretamente, mas a diferença de velocidade de giro entre a roda de escape e o tambor é tão grande que necessitaria de um tambor grande com muitos dentes. Além disso, as engrenagens também se conectam com os ponteiros. Por isso é necessário um trem de engrenagens: para multiplicar a velocidade de giro e fazer que elas girem em velocidades diferentes — algumas, com uma velocidade bem específica. O número de dentes das rodas e seus pinhões são calculados para que permitam o giro dos ponteiros na velocidade correta. A rodagem básica é composta pela roda de centro, bem como pela terceira e quarta rodas (está última também chamada de roda dos segundos). A roda de centro recebe esse nome por estar exatamente no centro do movimento. Ela possui um eixo que atravessa a platina (para o lado do mostrador) para que possa se conectar com o ponteiro dos minutos por meio de uma peça chamada chaussée, encaixada no eixo da roda de centro. Essa roda também tem a função de propelir uma outra engrenagem, chamada roda dos minutos, que, reduzindo a velocidade, impulsiona a roda das horas, onde vai encaixado o ponteiro das horas. Como a roda de centro se conecta diretamente com o ponteiro dos minutos, ela precisa dar uma volta completa a cada 60 minutos. No momento de se ajustar as horas, para que os ponteiros do relógio possam ser girados sem que o influa no funcionamento do relógio, a chaussée é sempre deslizante. Seu atrito com o eixo da roda de centro mantém as peças conectadas e girando juntas, mas o atrito é pequeno para que, ao ajustarmos as horas, ela deslize e permita o giro das rodas dos minutos e das horas de maneira independente do resto do relógio.Layout de um movimento a corda manual com segundeiro separado
Em alguns casos, a roda de centro não está propriamente no centro, por isso recebe o nome de roda intermediária. Nesse caso, ela propele uma chaussée um pouco diferente, que possui sua própria engrenagem, em vez de ir encaixada no eixo da roda de centro, que continua transportando a força e impulsionando a terceira roda. Esta gira mais rapidamente, e sua função é apenas multiplicar a velocidade entre a roda de centro e a roda seguinte, a quarta roda, também chamada de roda dos segundos. Essa roda recebe esse nome porque se conecta diretamente com o ponteiro dos segundos, esteja ele no centro ou não. Portanto, a quarta roda dá uma volta completa a cada 60 segundos. A posição do ponteiro dos segundos no mostrador altera bastante o layout do trem de rodagem, pois no caso dos relógios de segundos centrais diretos (o ponteiro vai encaixado diretamente no eixo da quarta roda), a quarta roda precisa estar no centro do relógio. Como normalmente a roda de centro também está no centro do movimento, ela precisa ter um eixo vazado, a fim de que o eixo da quarta roda passe por dentro dela, para poder se conectar com o ponteiro no mostrador. Mas há também outro layout para segundos centrais, no caso de segundos centrais indiretos: a quarta roda fica deslocada do centro, impulsionando um eixo com um pinhão (sem redução) no centro do movimento. Esse eixo atravessa o eixo da roda de centro e se conecta com o ponteiro dos segundos. Já no caso de indicadores de segundos separados, que se encontra normalmente em movimentos mais antigos, a quarta roda não fica no centro do movimento, conectando-se diretamente com o ponteiro dos segundos (normalmente na posição 6 horas). A quarta roda, por fim, tem a função de propelir o escapamento. O escapamento, por ser uma parte complexa e muito técnica do relógio, merece um artigo especial, por isso acompanhem as próximas edições. Sua função, como foi dito, é marcar o tempo controlando a velocidade com que a corda é desenrolada. Se não fosse o escapamento, a corda, quando “cheia”, seria liberada em questão de segundos, com muita velocidade. O escapamento funciona bloqueando e liberando o desenrolar da corda algumas vezes por segundo. O escapamento é composto por três itens básicos: a roda de escape, a âncora e o balanço. A roda de escape possui dentes especialmente desenhados para impulsionar a âncora, que, por sua vez, é desenhada para bloquear os dentes da roda de escape e também receber impulso dela. O balanço é o responsável por controlar a velocidade desse ciclo de bloqueio e liberação. Trata-se de um aro com uma mola bem fina fixado nele. Essa mola é chamada de espiral (também mola-cabelo ou simplesmente cabelo). O balanço é a extremidade do caminho das forças no relógio. A força vinda da corda passa pela roda de centro, terceira roda, quarta roda, roda de escape e âncora, até chegar no balanço e impulsioná-lo. Depois de recebido o impulso, ele gira numa direção até que a força de sua mola o obrigue a voltar e a girar no sentido contrário, desbloqueando a âncora e recebendo outro impulso, até que a mola resista e ele comece a girar no outro sentido de novo. E esse ciclo de vaivém do balanço permanece até que não haja mais energia na corda para impulsioná-lo. Neste ponto, o relógio pára e requer que se dê corda nele novamente, para que volte a funcionar. Durante esse vaivém ocorrem os ciclos de bloqueio e liberação da âncora, controlando a velocidade de giro de toda a rodagem, e a velocidade de liberação da corda, para que marque o tempo corretamente.
Marcadores: O relógio mecânico imagem explodida
Especificações
Calibre 1505
Corda manual
Platina e pontes em ouro
40 rubis
Dimensões do movimento
Diâmetro: 35,80 mm
Altura total: 7,80mm
Balanço
"Free-sprung"
4 pesos para ajuste
Mola de balanço Anachron plana
Porta-píton fixo
Píton pinado
Mola pinada ao colarinho
Freqüência: 21.600 vph (3Hz)
Inércia: 11,00 mg/cm2
Amplitude: Mostrador para cima, carga total: > 340°
Mostrador para cima, 24 horas: > 300°
Escapamento
Escapamento linear
Roda de escape com 15 dentes
Indicações visuais
Horas e minutos descentrados
Pequenos segundos às 6 horas
Reserva de marcha
Seleção do modo de sonorização
Martelos
Indicações sonoras
Grande sonorização, pequena batida dos quartos em passagem
Batida "silenciosa"
Repetição de minutos por solicitação
Autonomia
120 horas sem carrilhão
Aprox. 48 horas com grande sonorização
Acabamento
Granulamento circular nas platinas
Faixas circulares nas pontes
Parafusos chanfrados e polidos
Peças em aço decoradas à mão
Gravação 3D
Caixa
Aço
Diâmetro: 42,00 mm
Altura total: 12,25 mm
Controles
Coroa de duas posições para carga e ajuste da hora
Botão para acionar o repetidor de minutos às 2 horas
Botão para seleção do modo de sonorização às 4 horas
Número de peças
Movimentos sem mostrador: 408
Completo, com pulseira de couro: 441
Completo, com bracelete de aço: 558
As 10 patentes:
Tambor de corda;
Bloqueio automático da sonorização;
Bloqueio da sonorização e tige;
Gongos;
Indicador de reserva de marcha;
Seleção da sonorização;
Acionamento da sonorização;
Seqüência da sonorização;
"Racks" da sonorização,
Sistema de corda e ajuste de hora.
Marcadores: Calibre 1505 IMAGEM EXPLODIDA
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